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quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Troca de Conhecimento

É muito importante a troca. De idéias, de informações, de conhecimento.
Como poderei falar a respeito de uma determinada religião (ou de qualquer assunto) sem conhecê-lo realmente?

Por isso considero saudável e útil a visitação a outras manifestações religiosas. Por exemplo: uma pessoa católica que tem um amigo protestante e é convidada por ele a assistir a um culto em sua igreja. Aceitar esse convite é um passo importante pra amplicação do conhecimento. Porém só é realmente válido a partir do momento em que exista uma troca.

Por exemplo: uma noite o católico visita a igreja protestante do amigo e assite a um culto. Na outra noite o amigo protestante visita a igreja católica e assiste a uma missa.

E isso vale para todas as religiões. Quando for convidado para fazer uma visita à religião de algum parente ou amigo, aceite. Mas com uma condição: que haja a troca.

Porque ISSO é troca de conhecimento. Mas quando o conhecimento é transmitido apenas de um lado é como se fosse um círculo incompleto. E também isso é ruim para a pessoa que convida porque quem aceita está permitindo que ela acredite que trata-se de uma espécie de guerra e que essa "guerra" está sendo vencida por ela porque ELA está certa, porque só a verdade DELA é válida, que só ELA tem algo a ensinar e nada a aprender. Ou seja, essa atitude de aceitar o que ELA (a pessoa que convida) propõe sem uma troca, pode torná-la arrogante. Ela fica achando que a religião do outro é tão fraca e que só a religião DELA tem algo bom a oferecer.

Mas há religiosos que nos convidam a conhecer sua religião e até a freqüentá-la, chegando ao ponto de nos querer converter para a sua religião. Eles insistem em nos levar ao templo religioso deles, mas quando propomos a troca, eles não a aceitam. Dizem que não podem ir a outra igreja. Nesse em caso então... nada feito!

Devemos ter a coragem e a sinceridade para dizer a eles: "Só visito a sua religião quando você visitar a minha; cada vez que eu for à sua você vai à minha, assim trocaremos conhecimento e respeito".

Essas visitas trocadas são úteis para o crescimento da pessoa, no meu ver. Conheci um casal onde ele era espírita e ela presbiteriana. Uma vez ela o levou à sua igreja. E depois, outro dia, ele a levou ao seu centro. Um pôde ver com seus próprios olhos como é a religião do outro. Da mesma forma que é importante entre um casal ou entre familiares e amigos, conhecer a profissão um do outro, o lazer preferido um do outro e etc. Com a religião não é diferente.

Por isso não acho certo uma religião proibir uma pessoa de "pôr os pés" num templo diferente. Também não acho legal ficar indo seguidamente à religião do outro quando essa contraria à sua apenas para agradar o amigo ou parente. Visitar uma ou duas vezes para conhecer fazendo a troca é saudável e importante. Ir ao templo do outro para um evento especial como casamento, batizado, formatura, ou aniversário da religião ou de alguém ou algo ligado a ela, acho natural. Mas acho que pára por aí.

Uma fez feita a troca, cada pessoa seguirá a sua crença de acordo com a sua própria verdade, a sua própria identificação. A menos que uma pessoa ao fazer uma visita, se identifique e se encontre na crença que lhe foi apresentada pelo amigo (ou parente). Caso contrário... cada um na sua e "o respeito é bom e todo mundo gosta"!

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