Infelizmente muitas religiões são "bitolantes". Elas aprisionam o ser, o limtam, o impedem de argumentar, questionar, pensar.
"A Bíblia diz assim, então assim é", dizem os cristãos fundamentalistas.
"O Corão diz assim, então assim é", dizem os muçulmanos fundamentalistas.
"A Torah" diz assim então assim é", dizem os judeus fundamentalistas.
"O Bhagavad-Gita" diz assim então assim é", dizem os devotos de Krishna fundamentalistas.
Isso tira do ser humano qualquer abertura, qualquer possibilidade de pensar por si mesmo, de conhecer outros livros. Será mesmo que a "palavra de Deus" está presa em um livro, ainda mais em um único livro? Será que não estão transformando esses livros em bezerros de ouro como faziam com estátuas na antiguidade?
No dia em que eu decidi ser livre, me senti muito mais próxima de Deus.
Eu falo com Deus sempre que quero, do jeito que quero (respeitosamente mas sem medo ou cerimônia) e onde quero. Estando eu sentada, deitada, andando... Sei que Deus está o tempo todo comigo, e mais ainda, sei que Ele está em mim, porque sou centelha Divina, sou filha Dele.
Meu templo sou eu mesma, meu corpo, meu coração, minha mente e o lugar onde eu estiver. Posso ir assistir a algum evento, palestra ou ritual nos templos ou reuniões compatíveis com a minha crença, mas não por obrigação. Vou apenas quando me dá vontade.
Meu livro sagrado são todos as leituras edificantes que possam me ensinar algo como o Evangelho de Jesus, O Baghavad-Gita de Krishna e os Sutras de Buddha. Posso aprender muito com livros de Allan kardec, Emmanuel, André Luís, Trigueirinho, Hurtak, Osho, Deepak Chopra, Rhonda Byrne... Nas músicas, poesias, pinturas e obras de arte em geral que sejam de conteúdo elevado podemos perceber a manifestação de Deus.
Meu caminho é aquele que eu mesma construo para mim a cada dia, pegando os elementos com os quais eu me identifico independente de onde ele venha, desde que venha do BEM e da LUZ. É como comprar uma blusa de que gostei e combiná-la com uma calça de que também gostei, independente da marca e mesmo que elas estejam em vitrines de lojas diferentes (desde que as lojas sejam sérias e garantam a qualidade de seus produtos).
Meu sacerdote-instrutor (padre, pastor, rabino, pai de santo, monge, guru, etc) são Krishna, Buddha, Jesus, Sócrates, Eistein, Francisco de Assis, Ghandi, Chico Xavier, Joanna di Ângelis, Asthar Sheran (Arcanjo Miguel), Madre Tereza de Calcutá e todas as pessoas, mesmo as menos sábias que passaram pela Terra ou que ainda estão aqui e também animais. Eles me ensinam sempre algo de bom e útil para que eu aplique em minha vida. Um amigo pode me ensinar algo, um "inimigo" também.
Como diz Trigueirinho "um cachorro pode entrar por aquela porta e dar uma instrução".
A natureza, as árvores, as flores também ensinam. A vida ensina.
As aspas em "inimigos" são porque me refiro a alguém que não goste de mim, porque inimigos mesmo, graças a Deus eu não tenho. Não de minha parte.
Enfim... livre da bitolação, dos dogmas, dos jejuns, dos sacrifícios, dos rituais obrigatórios, dos "tem que fazer" e "não pode" sigo meu Caminho Pessoal e sei que Deus está comigo guiando cada um dos meus passos, seja diretamente, através dos seus mensageiros, mentores, meu anjo-da-guarda ou ainda por intermédio das pessoas, situações e lições que Ele coloca em minha vida.
A Verdade completa e absoluta pertence apenas a Deus. Nós, podemos conquistar parte dela numa existência, mas a caminhada é longa e infinita. Aqui na Terra ainda não temos como alcançar a sabedoria Divina. As muitas religiões existentes nos oferecem fragmentos dessa verdade única. Umas oferecem fragmentos menores, outras maiores. Umas oferecem fragmentos em comum com outras. Por isso é interessante estudar as religiões e o que cada uma delas oferece. Mas estudar de maneira imparcial. É como estudar ciência ou história.
Quando surge a identificão, quando encontramos uma resposta, simplesmente a assimilamos e a incluímos à nossa parcela de verdade já conquistada.
Isso é realmente TER LIBERDADE DE ESCOLHA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário